(1967)The Doors – The Doors


 

Capa do álbum

 

“Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria ao homem como é, infinito …” William Blake

Dessa frase surgiu o nome da banda The Doors, o grupo teve grande repercussão na sua época fundado por Jim Morrison(Vocal) e Ray Manzarek(Tecladista) que queriam passar uma mensagem pro seu publico, logo se juntaram com John Densmore(Bateria) e Robby Krieger(Guitarrista) começaram a compor diversas musicas com influencia do blues, jazz, flamenco e até bossa nova, se você passou por um dia estressante e não aguenta mais nada deite no sofá, feche os olhos e ligue o stereo com The Doors no volume máximo, pois não vai querer perde nenhum segundo dessa viagem pro fundo da sua mente e historia do rock.

Melhor música : Light my Fire.

Pior música : End of the Night

1.“Break on Through (To the Other Side)” (Jim Morrison) – 2:29  5/5

Começa com uma bateria de blues/jazz que permanece na mesma levada gostosa a musica inteira, logo entram a guitarra e o teclado animando qualquer um, o vocal entra com tudo completando essa sinfonia, mas o ponto alto mesmo está no solo de teclado que misto com o vocal se tornam uma viagem para a imaginação afastando todos males dos ouvintes.

2.“Soul Kitchen” (The Doors) – 3:35  5/5

Sem perder o embalo eles diminuem a velocidade nessa musica, mas não a qualidade, volta ou outra tem uma agitação maior, mas não é nada muito grande, aqui já podemos notar o padrão do tecladista se formando nas bases e temos um ótimo solo de guitarra que mostra a participação do blues nessa banda.

3.“The Crystal Ship” (Jim Morrison) – 2:34   5/5

Diminuindo a velocidade mais uma vez e mudando a influencia, aqui o blues some e um misto de jazz e bossa nova surgem, a bateria sempre impecável diminui o volume dando espaço pra harmonia da guitarra e melodia do teclado, num canto mais suave Morrison passa toda tristeza que a musica queria transmitir, como a musica diz “Deliver me from reasons” é a melhor maneira de apreciar tudo.

4.“Twentieth Century Fox” (The Doors)- 2:33  5/5

Animando com um ótimo Rock n’ Blues das antigas, tudo volta pro seu lugar, a bateria no seu destaque e a guitarra tímida de fundo que surpreende no solo curto que faz sem deixar desanimar, quem ouviu o álbum até aqui deve estar pensando “Porra esse Morrison canta sempre igual”, é quase isso, o padrão dele não muda muito, refrões cantados com algum instrumento simultâneo com ele, ou um solo acompanhado de frase caracterizam esse grande musico.

5.“Alabama Song (Whiskey Bar)” (Jim Morrison) – 3:20  5/5

Essa faixa não me lembra nenhum ritmo conhecido, mas é ótima, basta ouvir uma vez pra ficar com ela na cabeça o dia todo, o teclado está muito “Feliz” nessa, com o embalo da bateira, não sei nem descrever ao certo o que acontece, a parte mais marcante da musica é perto do final que eles parecem fazer uma musica de carrossel e se prestar atenção na letra vai perceber como o Morrison devia estar brisado quando escreveu esse clássico da banda.

6.“Light My Fire” (Robby Krieger)- 7:08  5/5

Apaga a luz, prepara um jantar à luz de velas, abra um bom vinho, faça um caminho de pétalas de rosa até a cama e coloca Light my Fire de fundo musical que até eu libero pra você, bateria e guitarra numa levada de jazz suave com um teclado mais animado e a voz sedutora do Morrison abrem a porta do libido de qualquer um que procura um clima, isso até os solos começarem, primeiro temos o teclado que como anteriormente não deixou nada a desejar e depois vem a guitarra finalmente mostrando toda perícia do Krieger, pro fim eles voltam pro canto e terminam esse Hino do Doors

7.“Back Door Man” (Robby Krieger)- 3:34  5/5

Essa aqui lembra um pouco a Soul Kitchen, é um pouco mais enjoada, segue um padrão do inicio ao fim o que não torna ela grande coisa, mas mesmo assim não deixa de ser uma boa musica pros fãs como eu.

8.“I Looked at You” (The Doors)- 2:22  5/5

Uma das mais animadinhas deles é essa, da até pra arriscar uns passos de dança seguindo a batida forte que a bateria oferece e finalmente o Morrison canta “diferente” das anteriores quebrando o paradoxo do vocalista morto que ele tem, interessante desse álbum(não me arrisco a dizer da banda por que não conheço todas musicas deles) é que o teclado tem sempre mais enfase que a guitarra, mais solos e assim vai, claro que não desmereço o Krieger o que ele faz só ele consegue.

9.“End of the Night” (The Doors)- 2:52  4/5

Até eu que gosto das musicas lentas deles acho essa passada do ponto, chega a ser depressiva, felizmente não da pra matar um álbum por causa de uma única faixa, mesmo assim o solo de guitarra consegue me levar pra passear por lugares da minha imaginação que eu nem lembrava da existência.

10.“Take It as It Comes” (The Doors) – 2:17  5/5

Nem da pra acreditar que ta acabando, sempre que escuto Doors as musicas voam elas poderiam seguir o que essa letra diz “Don’t move too fast if you want your love to last”, e realmente essa é uma das minha prediletas, tem de tudo, refrão animado, letra cativante, a bateria do Doors é uma das que eu mais Gosto nosso amigo John nunca deixa nada faltar nos ritmos sejam animados ou não ele sempre executa sua parte com perfeição e estilo assim como o tecladista Ray, o único que poderia fazer mais é o Krieger que já mostrou ser capaz de fazer mais do que só as bases simples, não é o caso dessa faixa mas ta valendo.

11.“The End” (Jim Morrison) – 11:41  5/5

É falar mal do Kriege ele vem com essa base genial, mas tudo bem se a base não fosse genial estragaria toda a musica, 11 minutos de musica numa levadinha de jazz e algumas mudanças ao decorrer dela, nada muito assustador, sempre num ritmo lento mas gostoso diferente da “End of the Night” que chega a ser cansativa com 3 minutos aqui temos uma experiencia ótima que muda de tempos em tempos não deixando a musica ficar cansativa, alguns solos ao decorrer dela fazem muito bem e na reta final temos uma aceleração no ritmo dela que é conduzida pelo John até que volta sem aviso pro canto do começo e termina, não tem musica melhor pra quem quer se desconectar com o mundo e ter um tempo sozinho.

Média do álbum: 10/10.

Jim Morrison foi um dos rock-stars mais falados da época por causa da sua personalidade, costumava fazer muita coisa que a censura da época não permitia como fumar em seus shows, ameaçar mostrar o pênis no palco e falar certas palavras em seus clips pra TV, por causa disso estava sempre apanhando dos policiais, ele até já se casou uma bruxa sem querer, mas enfim embora toda banda seja ótima em geral quem era o “mais pop” era o Morrison que graças todos seus feitos virou a lenda que é.

The End foi trilha de  Apocalypse Now.

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  1. #1 por http://jim-morrison-fanclub.blogspot.com/ em 29/09/2010 - 19:09

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  2. #2 por Elias em 21/11/2010 - 10:59

    Excelente Post!
    Mas a meu ver alguns erros, por exmplo afirmar que “The End” possui uma atmosfera Jazzistica, enquanto que na realidade ela se aproxima mais de uma balada já que Krieger é que dá o tm deste “clássico”, experimente compará-la com a também épica “when The Music’s Over” do disco Strange Days, esta sim de natureza tipicamente Jazzistica. “Alabama Song” ressalta mais influencia do Country compare sua batida com qualquer música do canbtor Johnny Cash. “The Crystal Days” Bossa nova?? Se atentar bem a canção que possui mais influencia da bossa nova é a faixa de abertura “Break On Through (To The Other Side)”.
    Excelente Post , repito mas atenção na hora das resnhas

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