(2019) Quiet Riot – Hollywood Cowboys
Publicado por guibby em Quiet Riot em 21/10/2020
Que o tempo passa e é cruel todo mundo sabe, mas nem todas as bandas conseguem esquecer o passado que trouxe reconhecimento e dinheiro para seus integrantes. É aquela mesma velha história dos jogadores de futebol, ninguém quer ou sabe a hora de parar, mesmo fazendo abaixo do que já fez um dia.
Principais Destaques: Don’t Call It Love, Heartbreak City, Roll On, Wild Horses
(Livro) Nos bastidores do Pink Floyd
Publicado por darkmephisto em Especial, Pink Floyd em 25/09/2012
Caras, é a primeira vez em que nós fazemos uma resenha de uma coisa que nãos seja show ou álbuns, então desde já, peço desculpa aos envolvidos.
Particularmente falando, nunca fui fã da banda como muitos que conheço, inclusive no próprio Roque Veloz. A impressão que eu tive antes de ler, é que ia dormir nas primeiras duas páginas, mas realmente não foi assim e ainda mudou muito meu conceito sobre a banda e me fez procurar o material deles que assim como o livro ou até mais, conta em cada nota a história e os momentos da banda.
Eu já li algumas biografias de bandas, mas o jeito que Mark Blake aborda a história do Floyd, foi a primeira vez em que li com tantos detalhes uma biografia que vejo como um ponto inovador e quem sabe, o motivo que me cativou mais pela banda. Se você gosta de biografias, você vai encontrar em “Nos bastidores do Pink Floyd” um dos melhores livros da categoria e um dos melhores livros sobre rock’n roll e com toda a certeza, irá para o topo de sua coleção.
Em resumo, o livro inicialmente trata os os membros como playboyzinhos criados afastados dos pais, intelectuais de Cambridge e que vivem uma Inglaterra que passa por movimentos de vanguarda e inovadora como o lendário Syd Barrett, que é abordado como uma pessoa diferenciada e idealista em relação a sua geração e o livro trata muito sua realidade com problema com drogas, amores perdidos e sua entrada e saída “por acaso” do Floyd. Depois, é apresentado o processo de amadurecimento, gravação, brigas internas e encontros inesperados num “passado próximo”.
Não vou dar mais detalhes, pois cabe ao leitor seja fã ou não de ir lá e fazer sua própria resenha. Tirando o lado profissional e levando o lado pessoal pesando agora, como já disse, nunca fui fã de Pink Floyd e sempre associava a um som chato, psicodélico e sonolento. Enquanto fui me alimentando pelos capítulos do livro, cada vez mais minha curiosidade pela banda fui aumentando e minha mente foi se abrindo aos poucos.
Me arrisco dizer que esta biografia não foi um presente aos fãs, mas foi um presente para os grandes e pequenos apreciadores de música boa e principalmente para os bons apreciadores do bom e velho rock’n roll.
E quanto a valores, por acaso achei em grandes lojas de São Paulo que normalmente vendem livros por um preço absurdamente alto, o livro está numa média confortável então os futuros compradores não irão se assustar antes de comprar e não precisarão mesmo comer com os olhos (e nem baixar pdf né pessoal?! ¬¬).
Uma nota final para esta resenha, novamente gostaria de pedir desculpas se não fui muito claro, mas é a primeira resenha de livro do blog então espero que daqui pra frente, possamos melhorar bastante. Gostaria também de agradecer a Eliane da Editora Évora que forneceu o livro para nós resenharmos e aproveito para pedir desculpas sinceras pela demora em postá-lo. 😉
Morra, Mas Não Deixe de Escutar ( Parte 1 )
Publicado por joaora em Bruce Springsteen, Legião Urbana, W.A.S.P. em 08/08/2012
Salve Galera \O/
Depois de alguns meses sem postar nada volto às atividades com muito sangue nos olhos e muitas agulhas nas veias!
Volto para falar de 3 álbuns que ao meu ver são indispensáveis a todo ser que rasteje sobre a Terra, ao menos uma vez na vida essas relíquias devem ser ouvidas. Não farei aqui as costumeiras resenhas faixa a faixa com que estamos acostumados no blog, apenas falarei sobre algumas faixas e algumas curiosidades que perscrutam tais álbuns.
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“Quando se ouve boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá.”
Samuel Howe
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É de fato conhecido por todos que o momento que você passa na sua vida afeta diretamente as músicas que você quer ouvir. Samuel Howe foi brilhante ao escrever essa frase acima, toda via, a boa música também traz aquele sentimento de saudade de algo que você sempre terá na sua mente. Infinitas foram as vezes que uma música começou a tocar e der repente aquele instante na memória parece que voltou a ser vivido, música tem esse poder de fazer com que voltamos no tempo, mesmo estando no presente, música nos anima, nos transforma em algo melhor, faz com que apreciemos de maneira mais bela a vida!
Um álbum mescla muitas coisas, um álbum diz o que o artista está pensando naquela época, diz se a banda está feliz ou se está triste, diz se os integrantes são bons ou ruins. Um álbum tem o poder de unir as pessoas, tem o poder de fazer pessoas intelectuais pensarem, de fazer as pessoas escrotas pensarem. Um álbum diz muita coisa quando o paramos para ouvir de maneira verdadeira. Mas quem hoje em dia consegue parar para ouvir um álbum? … O dia a dia ta andando, o tempo não para, é complicado achar um tempo para pegar um Abbey Road e escutar do inicio ao fim no talo, prestando atenção na bateria de Ringo e nas letras escrita por Paul e Lennon, não dá tempo de saber que Smoke on the Water do Purple é baseado em uma história real, não sabemos que o David Bowie quase se matou inspirado em um personagem criado por ele no álbum Ziggy Stardust, nossa percepção sobre alguma coisa muda muito quando sabemos mais sobre essa coisa, e essa ideologia também funciona com músicas…. A vida está ai para ser vivida e perder tempo para ouvir um álbum não está em questão, é assim que muitos pensam… Apenas lamento, pois tudo o que foi dito ai em cima sobre música só é vivido por quem realmente tem um tempo para a música, tem um tempo de pegar uma obra sentar no sofá, fechar os olhos e viajar….