Posts Marcados década de 80

(1981) Foreigner – 4

Primeiro algumas afirmações:

 *NUNCA julgue um álbum pela primeira audição.

 *NUNCA ouça um álbum a primeira vez dentro de um ônibus com um MP3 de 50 reais e um fone de 1,99.

Agora uma Historinha:

 Meados de 2010, e lá estava eu colocando pela primeira vez o fone no ouvido com a voz de Lou Gramm soando nele. Lá estava eu falando mal de Mick Jones e pensando alto que Lou Gramm era uma piada de mau gosto, dizendo ao mundo depois disso que o Foreigner não prestava, e que o álbum mais aclamado deles era uma merda… O fato é que naquele dia, estava eu estressado por causa da faculdade, dentro de um ônibus que estava com o motor mais alto que a bateria de Dennis Elliot e o meu super aparelho de som era um MP3 de 50 reais comprado na Santa Ifigênia com um fone de 1,99 …

 Quase 2 anos depois cá estou eu, dizimado pelo som que me consome a mais de 1 mês sem parar no meu MP3 de 50 reais, com meu fone de 1,99 dizendo que este é um dos melhores álbuns da história ….

 O que mudou nesse tempo? …. Não Sei, mas tenho certeza que o álbum que não foi …

 Realmente os seres Humanos são estranhos, então antes de julgar ouça direito seu MERDA!

Lançado na louca, translúcida e drogada década de 80, este álbum se tornaria anos mais tarde um clássico do Hard Rock, rendendo muitos frutos à banda americana, e embalando hits que até alguns pagodeiros podem conhecer. Teclados bastante presentes, saxofone arregaçando no maior hit do grupo presente no álbum e produção do aclamado John “Mutt” Lange, 4 é certamente um dos ápices da longa carreira do grupo, que até hoje tenta se reerguer das cinzas, mesmo sabendo que não vão a lugar nenhum e que seu tempo já passou.

Destaques: Juke Box Hero,  Break it Up, Luanne, Urgent e Woman in Black.

Leia o resto deste post »

, , , , , , , ,

2 Comentários

Entrevista Exclusiva – Salário Mínimo

Por Isabella Brendler

A banda Salário Mínimo surgiu na década de 80, quando o Brasil ainda não tinha uma noção tão completa de hard/heavy. Depois de participarem da coletânea “SP Metal”, em 1987 a banda gravou seu primeiro cd, “Beijo Fatal”, pela RCA. Ficando inativa em 1990 e voltando com toda força e novos integrantes em 2002, a Salário Mínimo agora encara uma boa fase: abertura de grandes shows, como Scorpions e Twisted Sister, lançamento do novo cd “Simplesmente Rock” e a participação no documentário Brasil Heavy Metal. Sorte? Que nada. Os caras batalharam muito pra chegar até aqui, e mostram que com humildade e competência, podem representar o Brasil no cenário do rock mundial. Leia a entrevista exclusiva pro Roque Veloz e perceba que de mínimo, a Salário não tem nada!

LINE-UP:
China Lee (vocal), Daniel Beretta (guitarra), Junior
Muzilli (guitarra e voz), Diego Lessa (baixo e voz)
e Marcelo Ladwig (bateria)

CONTATO:
www.myspace.com/bandasalariominimo
www.bandasalariominimo.com.br
twitter.com/salariominimo

Roque Veloz: Vocês puderam acompanhar as mudanças no rock brasileiro desde a década de 80. O que vocês podem dizer sobre isso? Do que sentem falta?
China Lee: Realmente foram muitas mudanças, nos anos 80 todos queriam ter uma banda com repertório próprio. Nos anos 90 começou a mudar para os covers, que acabaram tirando um pouco o lugar do som próprio, agora acho que as pessoas estão voltando a dar valor novamente para criações originais. Sinto falta da união que havia nas bandas dos anos 80…

Roque Veloz: Em que bandas brasileiras atuais vocês ainda botam fé? Vocês acham que ainda podemos  esperar pelo surgimento de grandes bandas e que ainda podemos acreditar num momento musical comparável aos anos 80?
China Lee: Tem muita gente boa trabalhando, o que falta é coragem de ir pra estrada e ralar bastante, gosto do “Carro Bomba”, “Baranga”, “Comando Nuclear” e muitas outras. Continuo acreditando que vamos dar uma virada de mesa.
Daniel Beretta: Gosto muito de bandas que ainda estão no underground, tem muita banda perdida em bares sem estrutura tentando mostrar seu trabalho, assim como as bandas citadas pelo China. Fizemos muitos amigos e conhecemos várias bandas de nível A, e muitas abriram nossos shows tanto em São Paulo como no interior, se temos chance de uma virada eu não sei, mas bandas para acontecer existem.

Leia o resto deste post »

, , , , , , , , , , ,

4 Comentários

(1981) Black Sabbath – Mob Rules

Após o sucesso da estréia de Ronnie James Dio nos vocais com Heaven And Hell (1980), o Sabbath segue com sua nova formação para gravar outra pérola: Mob Rules. Aqui a influência lírica de Dio é bem mais perceptível, e a “pegada” da banda é um pouco diferente, mas sem perder o peso, devido ao baterista Vinnie Appice, que substitui o membro original Bill Ward durante a turnê do álbum anterior. A turnê de Mob Rules rendeu o primeiro álbum ao vivo do Sabbath, Live Evil (1982), que foi o fator responsável pela saída de Dio e Appice após a turnê. Musicalmente temos um Black Sabbath bastante homogêneo, com todos os integrantes no auge de sua técnica e criatividade.

Melhor música: The Mob Rules

Pior música: Slipping Away

1 – Turn Up The Night (3:42) 4/5

O álbum começa com sua faixa mais rápida, quebrando tudo logo no início com o peso do baixo de Butler que é quase que seguido pela guitarra, criando-se um riff bem rápido e grave. Dio soa poderoso como de costume, e os solos de Iommi estão bem rápidos para os padrões do Sabbath.  Escolha ideal para abrir o álbum.

Leia o resto deste post »

, , , , ,

3 Comentários