(2007) Ari Koivunen – Fuel For The Fire

Não muito conhecido aqui no país, Ari Koivunen foi o vencedor da versão finlandesa do American Idol (Aqui no Brasil, é o programa Ídolos), e nesse álbum de estréia Ari contou com grandes ícones do Heavy Metal finlandês, como Timo Tolkki (ex-Stratovarius), Tony Kakko (Sonata Arctica), Jarkko Ahola (Teräsbetoni), entre outros, para a criação e composição de todas as músicas.

Melhor música: Hear My Call

Pior música: Stay True

1 – God of War – (4:00) 5/5

Com um início contagiante e um riff não muito técnico, porém, bem trabalhado, começa essa que entra entre as melhores músicas desse álbum. Com um refrão bem criado e bem arranjado, ganha um bom destaque nessa música, apesar de ter um backvocal um pouco mais trabalhado, mas nada que interfira na qualidade da música. Não precisou de um solo para enriquecer essa faixa, porque além de não ser muito longa, é simples e direta.

2 – Hear My Call – (4:26) 5/5

Essa faixa foi escolhida para ser o single e também rendeu um clipe, o primeiro do músico. É algo mais comercial, mas tem uma qualidade altíssima. Novamente, vemos um destaque do refrão, aquele que se passarmos o dia ouvondo, não iríamos nos cansar. Também podemos destacar o vocal, que  explora bem uma pequena oscilação de notas graves e agudas. Tem um solo pouco discreto mas só tem o que acrescer a essa faixa, que pode ser considerada a melhor do álbum, em minha singela opinião.

3 – Fuel For the Fire – (3:56) 4/5

Faixa título do álbum, começa um pouco lenta e com o desenrolar da música, há uma aceleração discreta até o ápice no refrão. Tem um timbre pesado das guitarras, bem usadas numa batida mais lenta que as anteriores.  É uma música curta que por ser mais lenta, da a impressão de ser mais longa, porque chega a ser um pouco cansativa.

4 – Don’t Try to Break Me – (4:19) 5/5

Mais veloz que a anterior, lembra bem mais o Hard Rock do que o Power que o conceito do álbum trás. Possui um refrão bem contagiante e levemente ‘grudento’. Pode-se destacar também, o solo de guitarra que dessa vez vem um pouco mais técnico e que caracteriza bem a música, juntamente com o tema principal da música. Ouvimos um Ari Koivunen mais agressivo e a vontade com a música, não deixando de lado os vocais mais líricos, característicos do músico.

5 – Angels are Calling – (5:11) 5/5

Essa é única balada do álbum. Com grande parte da música só voz e violão, Ari, mostra destaque em seu vocal, que agora está mais dinâmico com o feeling da música. Tem um refrão bem sintonizado com a música e que podemos colocar como um dos melhores refrões do álbum. Por ser uma balada, é mais lenta, mas com o desenvolvimento da música, vai crescendo aos poucos. Tem um solo técnico e veloz, não esquecendo o feeling que a música trás.

6 – I/Fly – (5:05) 5/5

Um pouco moderna e com adição de teclado em uma batida mais “atual”, essa faixa apresenta algo mais “genérico” e mais comercial, mas nada que interfira na qualidade dessa música. Um refrão muito bem composto e muito bem composto, além disso, podemos destacar novamente a atuação de Ari, que realmente prova ao longo desse álbum porque foi o escolhido entre tantos em seu país para ser o “Ídolo” vencedor do programa. Tem seus 5 minutos de duração, mas o ritmo mais contagiante e pra cima não deixa os nossos ouvidos se cansarem ao longo dessa faixa.

7 – Our Beast – (5:21) 4/5

Com uma batida mais lenta e os timbres mais pesados, essa faixa vem com um clima mais soturno. Assim como a faixa anterior, essa música vem um pouco mais moderna, fugindo do “tradicionalismo” do Heavy Metal. O problema é que falta o algo mais que poderia deixar essa faixa mais especial.

8 – Losing My Insanity – (3:49) 3/5

Mais puxada para o Hard Rock, essa faixa é mais rápida e curta. Assim como a faixa anterior, é uma música boa, apesar de não ter o “algo mais” e também por fugir um pouco do conceito do álbum. Tem um solo um pouco estranho, mesmo sendo um solo técnico e veloz. Não é muito estruturada, em relação a organização de verso e refrão, por conta disso não tenha o “algo mais”, que conseguimos perceber em algumas faixas anteriores.

9 – Stay True – (4:29) 2/5

Vem com um timbre mais pesado e moderno inicia a música. Nitidamente, ouvimos essa faixa e percebemos que realmente ouve uma pequena queda na qualidade das músicas; talvez seja porque no começo do álbum, as músicas são mais trabalhadas e mais “caprichadas” assim dizendo. Essa música, podemos ouvir claramente a qualidade vocal de Ari, mesmo não sendo uma faixa muito boa. Não chega a ter um tempo grande de duração, mas se torna cansativa.

10 – Stormwind – (5:24) 5/5

Depois de uma pequena queda na qualidade das músicas, está de volta uma das mais músicas mais importantes do álbum. Com uma pegada moderna e ao mesmo tempo não deixando de lado o Power que conhecemos, essa faixa mesmo não sendo tão rápida, tem uma linha vocal excepcional de Ari, principalmente nos refrões, que novamente ouvimos um refrão de qualidade depois do pequeno “declínio” do álbum. Essa faixa possui uma quebra de ritmo na metade final, que vai crescendo aos poucos  até o início do solo, que foi bem explorado, mesmo sendo um solo curto, até um refrão final que vem seguido de um tema até não se ouvir mais nada em um fade out.

11 – Heartstealer – (3:42) 5/5

Com uma pegada de um Power mais “tradicional”, essa faixa sela o final do primeiro álbum solo de Ari Koivunen. É mais tradicional, apesar de ter umas pitadas modernas, principalmente no refrão. Lembra bem bandas finlandesas, principalmente com essa pegada. O solo curto mais direto acresce mais a qualidade da música, que vem seguido pelo refrão que é algo que deveria ser feito em outras faixas com essa mescla de moderno e clássico. É uma faixa curta e direta que se tivesse mais 1 ou 2 minutos, não ia cansar ninguém.

Média do Álbum: 8/10